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quarta-feira, 26 de setembro de 2007

"Remade in Portugal"

Entre 28 de Setembro a 5 de Outubro, a Nave da Estufa Fria vai receber a exposição "Remade in Portugal".

Exposição completamente dedicada ao Eco Design, vai apresentar objectos feitos com materiais reciclados que em Abril de 2007 estiveram já presentes no “Salone Internazionale del Mobile” de Milão.

Esta exposição surgiu com a pretensão de incentivar as empresas a desenvolver produtos utilizando materiais reciclados, que apresentem um desenho original e qualidade de produção.

Nesta exposição conta-se com grandes nomes do design e arquitectura como Adalberto Dias, arquitecto, Alda Tomás, designer, Álvaro Siza, arquitecto, Eduardo Souto Moura, arquitecto, Filipe Alarcão, designer, Francisco Providência, designer, João Luís Carrilho da Graça, arquitecto, José Manuel Carvalho Araújo, arquitecto, Luís Buchinho, estilista, Manuel Aires Mateus, arquitecto, Manuel Graça Dias, arquitecto, Nuno Gama, estilista, Nuno Sottomayor, arquitecto, Pedro Silva Dias, designer e Pedro Sottomayor, designer.

O “Remade in Portugal” é a transposição para o panorama nacional de um projecto italiano denominado “Remade in Italy”, criado pela entidade italiana “Regione Lombardia” em 2004.

via: http://www.cm-lisboa.pt
http://www.remadeinportugal.pt/

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Lixo transformado em Energia

Bem, parece que finalmente entramos no século das resoluções Econômico-Ambientais . Políticas do estado, moinhos espalhados na paisagem e agora de companhias de Fast Food! Sim é verdade, a cadeia de restaurantes MacDonald’s vão aproveitar os restos de comida e de lixo para aproveitar para gerar energia para hospitais e teatros. Este aproveitamento começou já ontem com 11 restaurantes de South Yorkshire, na Inglaterra.

”O lixo será convertido em electricidade e vai servir para abastecer cerca de 130 edifícios do condado inglês, incluindo o teatro “Lyceum” e o hospital Weston Park, em Sheffield. Os restos dos restaurantes vão ser recolhidos, tratados em centrais e convertidos em electricidade e calor. O projecto prevê ainda que, no futuro, os restaurantes possam também instalar painéis solares para ajudar o ambiente.”

“De acordo com a cadeia de restaurantes McDonald’s, este projecto vai ajudar a reutilizar cerca de 100 toneladas de comida do total que é desperdiçado por ano. Se resultar, o projecto será alargado a todo o país.”

Espero que esta política não fique só por terras de Vossa Majestade, e que as restantes empresas de fast food sigam a mesma política nos restantes países.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Governo paga 650 euros por cada megawatt de luz produzido em casa


O Governo aprovou, esta quinta-feira, o novo regime da micro-produção de energia, estabelecendo para os consumidores/produtores individuais uma tarifa especial de 650 euros por megawatt na venda de energia à rede eléctrica nos primeiros cinco anos.

No final do Conselho de Ministros, o ministro da Economia declarou que «a aprovação desta legislação sobre micro-produção é um momento histórico em termos de política de energia... Até aqui, os consumidores só compram electricidade à rede, mas, a partir de agora, estarão também habilitados a vender electricidade à rede», sublinhou.

De acordo com o diploma, para que a venda de energia à rede se torne possível, cada consumidor terá de comprar o equipamento necessário para produção de electricidade a partir do vento ou do sol. Esses equipamentos poderão depois permitir que os consumidores satisfaçam as necessidades de auto-consumo ao nível energético e que, eventualmente, vendam o remanescente produzido à rede.

«Para incentivar este tipo de actividade, será aplicada aos consumidores individuais uma tarifa especial de 650 euros por megawatt, por um prazo de cinco anos, mas baixando depois ao longo do tempo», declarou Manuel Pinho.

De acordo com o ministro, «como se trata de uma área inovadora, a tarifa pretende apoiar quem toma riscos nesta fase inicial».

«O equipamento necessário custa cerca de 15 mil euros e a tarifa está calculada de forma a permitir a amortização do equipamento nesse prazo de cinco anos», disse.

Ainda justificando o valor da tarifa inicial, Manuel Pinho referiu que, inicialmente, a tarifa da energia eólica «era também muito cara, mas já baixou mais de 50 por cento com a generalização desta fonte energética».

Em relação ao processo de desenvolvimento deste sistema de micro-produção, o membro do Governo referiu que «no primeiro ano serão instalados 10 megawatts».

«Nos dois anos seguintes, em cada um, aumentar-se-á 20 por cento, de tal forma que esperamos chegar a 2015 com um total de 150 megawatts. Para dar uma ideia do que está em causa, o valor de 150 medgawatts corresponderá à produção da barragem do Baixo Sabor», sublinhou.

Via TSF